domingo, 13 de abril de 2008

Pangeia - Teoria de um só Continente


Baseado na confirmidade de contorno entre a costa brasileira e a costa africana, Alfred Lothar Wegener, meteorologista alemão, escreveu seu livro intitulado "Teoria da Deriva Continental" (The Origin of Continents) publicado em 1917. Elaborou esta representação, porque acreditava que os continentes estivessem assim agrupados no passado e em razão de um fenômeno que desconhecia, teria ocorrido uma separação proporcionando entre outros a atual geografia na Terra.

Não existe nenhum trabalho na atualidade que diferencie o que Wegener havia estabelecido em seus levantamentos. Tudo o que se pode perceber é uma tendência que busca admitir o que dizia aquele que em seu tempo era ridicularizado. Nada foi acrescido desde então e tudo o que podemos perceber é a procura por elementos que comprovem esta teoria sobre a antiga geografia.
Percebam que nesta reordenação tal como apresentada, não existe nenhuma diferença na ordem magnética comparada à atual, o que na verdade já incorre em um erro, pois todos os trabalhos realizados desde 1950, como os que tiveram resultados no sopé da Serra Nevada com a equipe liderada por Allan Cox, auxiliada por Richard Doell, e um cientista Brent Dalrymple, especializado em uma técnica recém criada de datação a partir do árgon* ou nos trabalhos de Fred Vinne e Drummond Matheus no Oceano Índico, dão conta de que os pólos da Terra já tiveram vinte e cinco posições diferentes nos últimos 250 milhões de anos, mas sem nenhuma lógica ou ordem cronológica para se estabelecer de quanto em quanto tempo possa ser repetido o processo de modificação.

A verdade é que existe a necessidade de se estabelecer o antigo agrupamento continental a partir de uma correta referência, para não incorrer em um erro que impossibilite o conhecimento de suas condições quando da interação dos seus elementos físicos.

Só assim é que podemos não apenas conhecer a antiga distribuição e condição dos continentes, mas também saber por qual motivo tivemos a modificação que trouxe como resultado a atual geografia.
A reordenação continental apresentada ao lado, se diferencia das antigas que foram e são objetos de defesa das teses de Wegener, porque apresenta a reorientação agrupada dos continentes a partir de dois referenciais que são a costa brasileira com a africana e a região conhecida como Grande Banco ao Leste da América do Norte com a Baía de Biscaia na Europa.

Por estas referências nós temos a possibilidade de reagrupar de maneira perfeita não apenas a Groenlândia à Europa, mas também a própria Península da qual se consitituem Suécia e Noruega mais próximas a este continente e a mesma Europa mais próxima ao Continente Africano.

O que fica muito evidente e impossível ignorar, é a imensa região que se ausenta no meio do Oceano Atlântico entre a América Central e o Estreito de Gibraltar. Se medirmos a distância entre a proximidade do Suriname e o Estreito de Gibraltar, temos cerca de 3.800 km contornando a costa africana (linha vermelha número 3).

No entanto se medirmos a distância entre os dois pontos a partir da costa americana (linha verde número 4), temos cerca de 7.500 km. É portanto, impossível trazer a América Central para as proximidades do Estreito de Gibraltar, evidenciando um imenso vazio no meio do Oceano Atlântico. Este reagrupamento continental ainda está orientado a partir de um referencial magnético que é a antiga posição do pólo norte da Terra situado abaixo da Índia e ao Leste do Continente Africano (número 1). Porquê deste referencial? Por que temos nos registros mais recentes e nos levantamentos sobre regiões no planeta, o posicionamento dos depósitos salinos e dos depósitos glaciários tal como segue no mapa abaixo. Vale lembrar que os trabalhos realizados para a descoberta da mudança no posicionamento dos pólos só veio a ser realizada após a 2a. Guerra Mundial, com o uso do magnetômetro. Wegener não conhecia este processo, não sabia que os pólos haviam se alterado e não conhecia os mapas oceanográficos que só vieram a ser elaborados mais de duas décadas depois de sua morte.
Os depósitos glaciários são formações geológicas conferidas a determinadas regiões do planeta que por permanecer durante milhares de anos nas proximidades do pólo Norte magnético da Terra, acabam apresentando características geológicas depositadas de elementos glaciários. Isto só é possível quando da continuidade ativa de ação magnética polar nesta região, sendo portanto impossível a outras localidades obter as mesmas condições.

Os depósitos salinos são formações geológicas obtidas com a concentração de sal em determinados pontos do planeta que se encontram na linha equatorial da Terra (antigamente denominada "Zona Tórrida") ao longo de milhares de anos. Estas condições de salinidade concentrada é percebida com facilidade não apenas no Nordeste brasileiro e em outras partes da Terra como na Índia, e Indonésia, mas também e curiosamente se apresentam nas localidades destacadas no mapa anterior, cujas regiões são famosas pelo produto, como na França e na costa atlântica Norte Americana. Estes depósitos salinos são evidência comprovada de que estas mesmas regiões da Terra que se encontram na linha tropical, já estiveram na linha Equatorial sob outra orientação pólo-magnética, vindo de encontro ao resultado obtido e representado pela reordenação continental já conferida.

Por todos estes resultados, fica sendo de muita importância e de grande valor, o reconhecimento do significado que representa para a ciência contemporânea, os trabalhos de um meteorologista alemão, que não podia se conter diante das evidências que lhe ficaram patentes. Mesmo sendo duramente questionado quanto à razão de sua lucidez, perseguido por geólogos como Harold Jeffreys que em 1924 escreveria um livro intitulado "A Terra", onde se apresentava como principal opositor aos seus trabalhos, o então meteorologista não desistiu da sua tentativa inacabada de desvendar e solucionar com provas incontestáveis sobre o que perturbava a lógica do seu raciocínio.

Wegener dizia que se rasgássemos uma folha de jornal e comparássemos as duas partes, ficaria impossível deixar de admitir que ambas já estivessem unidas anteriormente, seja porque exista concordância de contorno entre ambas, seja pelo corte das letras, seja pelo sentido das palavras. Ele já havia encontrado fósseis de minerais e vegetais da mesma linha equatorial na Europa e nos EUA que se correspondiam no tempo geológico.

Jeffreys apresentava como principais elementos que comprovariam os continentes estáticos, a inexistência de animais pré-históricos do Terciário ou do Mezozóico nas Américas, tanto quanto a inconformidade da América do Norte com a Europa. Ainda afirmava que mesmo a costa brasileira e a africana não possuíam uma perfeição tão evidente como deveria.

A primeira afirmação de Jeffreys foi derrubada quando nos anos 60 foram encontrados diversos animais não apenas na América do Norte, como também nos Pampas na Argentina e mais recentemente no território brasileiro, não apenas do Terciário, como do Mezozóico e até do Paleolítico. À medida em que se passam os anos isso vai ficando mais evidente ainda.

A segunda afirmação de Jeffreys não era do conhecimento da ciência e não faria parte deste estudo, assim como até o presente ainda não se constitui em um objeto referencial para a continuidade das pesquisas em torno deste assunto. Mas as evidências aqui apresentadas podem fazer com que o internauta perceba que esta também não é uma barreira, mas sim uma prova à mais para o que abordava o pesquisador, visto que a conformidade da costa da América do Norte com a Europa é muito bem definida.
A terceira das apresentações defendidas seria estudada por um talentoso estudante da universidade da Tasmânia, que em 1954 concluiu existir uma conformidade de contorno mais precisa ainda do que se imaginava, pois a tão somente 200 km da costa dos dois continentes a concordância é mais correta e existem imperfeições quando do mapeamento pela estratificação da cartografia sobre contornos geográficos em uma forma esférica. O planeta ao ser mapeado, faz aparentar uma porção de terra como sendo muito maior do que verdadeiramente é, principalmente se a localidade estiver mais próxima a um dos círculos polares, como no caso da Groenlândia e da América do Sul. Jeffreys nunca se pronunciou a este respeito.

Hoje a pesquisa realizada por Wegener não é apenas reconhecida como Teoria de Wegener ou Teoria da Deriva Continental, como também obrigou ao reconhecimento de uma nova ciência, a Geofísica que engloba os diversos segmentos relativos ao planeta, como a oceanografia, climatologia, temperismo, vulcanologia, sismologia, meteorologia, geologia, geografia, paleomagnetismo, magnetismo, entre outros.

A cidade mais antiga das Americas - Caral


Em 2001, a cidade mais antiga da América do Sul foi oficialmente reconhecida. Datando de 2.600 anos antes de Cristo. Misteriosa, o que mais intriga é que a cidade de Caral tem pirâmides, contemporâneas das Pirâmides do Egito. Há 22 km de Puerto Supe, ao longo da costa deserta, 120 km da capital do Peru, arqueólogos provaram que mesmo em tempos modernos, grandes descobertas ainda podem ser feitas.

A Antiga Pirâmide de Caral é anterior à civilização Inca perto de 4.000 anos e foi construída um século antes da pirâmide de Gizé. É a mais importante descoberta arqueológica desde a descoberta de Machu Picchu, em 1911. Descobertas em 1905, as ruínas foram rapidamente esquecidas posto que não estavam supridas de ouro e cerâmicas.

Ruth Shady tem escavado em Caral desde de 1994. Ela é um membro do Museu Arqueológico da Universidade Nacional de São Marcos, em Lima. Desde de 1996, ela tem cooperado com Jonathan Hass,do American Field Museum. Ela notou que certas "formações" eram "pirâmides"; antes, eram consideradas como morros naturais. Sua pesquisa anunciou a datação do carbono quatorze do lugar, na revista Science em 27 de abril de 2001.

Caral é importante habitat de plantas domésticas, como algodão, feijão, abóbora e goiaba. A ausência de recursos cerâmicos faz com que essas comidas não sejam cozinhadas ― entretanto, podem ser assadas. O Centro se entende por 150 acres e contém seis pedras plataformas tumulares - pirâmides. O morro maior mede de 154 por 138 metros, embora somente 20 metros aflorem à superfície, duas praças, ainda soterradas são a base do túmulo e uma grande praça conecta todos os túmulos.

A "grande pirâmide do Peru" foi geminada com uma escadaria que dá para um átrio, como plataforma, culminando numa residência com aposentos e uma pira cerimonial. Todas as pirâmides foram construídas em uma ou duas fases, o que significa que os monumentos foram planejados. O desenho da praça central é similar às estruturas encontradas nos Andes um milênio depois. Caral é, portanto, berço de nações posteriores.

Ao redor das pirâmides existem muitas estruturas residenciais. Em uma das casas foi encontrado um corpo que estava sepultado na parede; foi morte natural. Não há evidência de sacrifício humano. No meio dos artefatos foram encontradas trinta e duas flautas feitas de ossos de pelicano e de outros de animais, com entalhes representando figuras de pássaros e macacos. Isso mostra que, embora fixados ao longo da costa, os habitantes de Caral estavam familiarizados com animais da Amazônia.

Como a cultura começou? Antes de Caral, não existe nenhuma evidência exceto a existência de numerosas pequenas vilas. Sugere-se que elas se reuniram em 2.700 antes de Cristo, desenvolveram o cultivo agrícola e técnicas de pescaria. A invenção das redes de pesca de algodão facilitou a indústria . O excesso de comida resultou em comércio com um centro religioso.
Desassociado do modelo econômico de permuta, o novo modelo fez de Caral um pólo atrativo de pessoas em busca de oportunidades gerando uma mão de obra excedente. Ao que parece essa mão deobra foi utilizada na obra religiosa: a construção de pirâmides. A descoberta de Caral suscita um enigma histórico: ao mesmo tempo, em dois diferentes continentes, aconteceu o "descobrimento da agricultura" e o incremento de atividade ligada à arquitetura e engenharia e, em ambos os casos, com a edificação de pirâmides.

Este tipo de "templo", "a pirâmide", encontra-se no Peru, Suméria, Egito, China etc., em todo terceiro milênio antes de Cristo. Coincidência, ou evidência de desígnio global? Pesquisas alternativas reabriram o debate, mas os arqueólogos não estão prontos para esclarecer isso. Caral é uma verdade difícil de explicar. É muito antiga. A data de 2.627 antes de cristo sem dúvida é baseada no exame de sacos de fibras trançadas encontrados no Sítio. Estes sacos eram usados para carregar as pedras que seriam utilizadas na construção das pirâmides.

O material é excelente candidato para datação através de carbono quatorze, que permite uma alta precisão. A cidade tinha uma população de aproximadamente de 3.000 pessoas. Mas havia dezessete outros sítios, permitindo, possivelmente, um total de 20.000 pessoas no vale Supe. Todos esses lugares no Vale Supe eram divididos similarmente como Caral. Eles tinham uma pequena plataforma ou círculos de pedra. Haas acredita que Caral era o centro da civilização, parte de um enorme complexo, com comunidades litorâneas e terras distantes da costa ― como a Amazônia, considerando as pinturas e entalhes encontrados.

Por uma razão desconhecida, Caral foi abandonada rapidamente depois de um período de 500 anos (2100 AC). Segundo a teoria mais aceita a população migrou devido a uma seca. Os habitantes foram forçados procurar terras férteis. As condições ásperas de vida não desapareceram: de acordo com World Monumento Fund. (WMF), Caral é um dos 100 lugares [sítios arqueológicos] em perigo do mundo, em risco de desaparecer ou ser completamente vandalizado.

A tarefa é muito mais complicada devido aos ladrões que rondam a área à procura de tesouros arqueológicos. Embora o governo peruano tenha dado meio milhão de dólares em ajuda, Shady argumenta que a ajuda não é suficiente ― e o WMF sempre argumenta que o descaso do governo Peruano é a razão para a decadência do lugar. Doações privadas pararam de ajudar, como as da Companhia Telefônica do Peru. Mas Shady acredita que recursos de preservação venham com o turismo. Com o avanço das escavações e a restauração, Caral pode fazer da rota turística sul-americana, tal como as linhas de Nazca e a famosa Machu Picchu.

domingo, 30 de março de 2008

O Planeta das Pirâmides!



Existem quase 100 pirâmides no Egito; ruínas de pirâmides mesopotâmicas estão preservadas no Iraque e no Irã. Também são encontradas no México; os núbios, África, vizinhos dos egípcios - construíam pirâmides como monumentos funerários onde repousavam seus reis, no vale do Nilo.


Na Europa, estruturas como pirâmides eram extremamente raras. Uma das poucas é uma pirâmide da Era Romana - The Falicon Pyramid, próxima a Nice - França que, especulam os estudiosos, pode ter sido construída por legionários (soldados romanos) adeptos de algum culto egípcio.


Entretanto, nas últimas duas décadas, também na Europa, começam a ser descobertas ruínas de pirâmides e, assim, a edificação desses enigmáticos monumentos vêm se revelando como um fenômeno cultural global.


Na Ucrânia, ruínas de uma estrutura piramidal foram achadas próximas à cidade de Lugansk. Os primeiros prognósticos datam a construção em mais de 3.000 anos a.C., o que torna esta pirâmide ucraniana mais velha que o complexo de Gizé, Egito, que os historiadores ortodoxos insistem em datar em 2.500 anos a.C.. Foi o primeiro monumento deste tipo encontrado na Europa - segundo informou o chefe das escavações, Viktor Klochko.


Bósnia: as pirâmides do Sol, da Lua e do Dragão (esq/dir), localizadas nas colinas de Visocica, descobertas pelo pesquisador Semir Osmanagic e que chegaram às manchetes dos jornais em outubro de 2005. Osmanagic acredita que as pirâmides foram construídas pelos Ilyrians, antigos habitantes dos Balcãs há 12 mil anos atrás.

Entre 2005 e 2006, a descoberta de pirâmides na Bósnia ocupou as manchetes da ciência. As pirâmides bósnias são bastante impressionantes. Ali, no leste europeu, uma das construções, denominada "pirâmide do Sol" tem 267 m de altura - contra 145 da maior egípcia, a pirâmide de Quéops. Existem outras no mesmo sítio arqueológico: as pirâmides do Dragão e, descoberta por último, a pirâmide do Amor.


Na China, em junho de 2006, arqueólogos anunciaram o achado de um conjunto de pirâmides-túmulos com mais de 3 mil anos de idade, na província de Jilin, ocupando uma área de 500 mil metros quadrados. Não foi exatamente uma novidade porque a primeira foto de uma pirâmide chinesa apareceu em 1945, ainda durante a 2ª Guerra Mundial. Depois disso, mais de 100 pirâmides foram encontradas, grande parte delas situadas próximas à cidade de Xi'an. As maiores dentre as pirâmides chinesas são tão grandiosas quanto as egípicias e as pré-colombianas do México e do Peru.

Na ilha de Tenerife, do arquipélago das Canárias - Espanha, na pequena cidade de Guimar, em 1991, um complexo de seis pequenas pirâmides foi identificado pelo etnógrafo norueguês Thor Heyerdahl. No passado, essas construções eram mais numerosas mas as estruturas foram sendo destruídas pouco a pouco por empreiteiros que usaram as pedras em novas construções. Em Guimar, eram nove pirâmides, ao invés das seis atuais. Ainda em Tenerife, pirâmides são encontradas nas localidades de Santa Bárbara, Santo Domingo, Garachio, Icod de Los Viños e San Marcos.Heyerdahl descobriu (1) que as pedras das pirâmides de Güimar não eram originárias de campos próximos; eram rocha vulcânica e (2) as construções são especialmente orientadas por marcos astronômicos. A idade das pirâmides e o povo que as construiu são completamente desconhecidos. A hipótese de Heyerdahl é que as Canárias foram um porto intermediário de uma rota marítima entre as Américas e o Mediterrâneo.

MÉXICO - Pirâmide de Chichén Itzá

"O Castelo" em Chichén Itzá, México, foi erguido em harmonia com o calendário maia. São 91 degraus em cada um dos quatro lados, totalizando, portanto, 364 degraus. Com a plataforma superior, comum aos quatro lados, chegamos a 365 degraus... e dias! Todos os anos mais de 40.000 pessoas visitam a grande pirâmide para ver a silhueta de uma cobra que aparece lentamente na lateral da escadaria com a movimentação do sol. Ainda no México, cem quilômetros ao sul da capital, está a Pirâmide de Cholula que tem o plano da base maior que o da Pirâmide de Quéops. Ao norte, o campo de pirâmides de Teotihuacã cobre uma planície de quase 20 Km quadrados, e todas as construções escavadas orientam-se pelas estrelas. O texto mais antigo sobre Teotihuacan relata que ali se reuniam os deuses e se aconselhavam a cerca do homem, antes mesmo que o homo sapiens tivesse existido!

O mapeamento atual destas intrigantes construções mostra que, em todo o planeta, uma verdadeira rede de pirâmides foi construída. Extra-oficialmente as edificações são classificadas em dois tipos: aquelas cuja função é conhecida e outras, sobre as quais, ignora-se completamente o propósito com que foram erguidas. Em muitos casos, as evidências indicam que determinadas pirâmides foram usadas como local para realização de cerimônias, servindo de templo e/ou mausoléu.

Enquanto a arqueologia convencional postula que todas as pirâmides serviram a estes fins nem todos os pesquisadores estão convencidos e, para estes, a finalidade de tantas pirâmides construídas continua sendo um mistério. Certamente, muitas pirâmides serviram, de fato, para a realização de cerimônias religiosas e também como sepulturas porém esse argumento parece insuficiente para explicar a obstinação em erguer edificações de proporções tão gigantescas que o idealizador sequer viveu o suficiente para vê-las concluídas.Uma teoria controversa trabalha com a hipótese de que as antigas pirâmides, como a mais famosa do Egito, a pirâmide de Gizé, por exemplo, seriam a expressão de uma linguagem extinta, mensagem deixada pelos homens de uma civilização arcaica que não foi alcançada pelas pesquisas da história ou da arqueologia; uma civilização cujos traço menos "duráveis" foram triturados pelo tempo ou, ainda, destruídos por um cataclisma. Talvez, esta civilização sequer seja terrena pois também há quem considere a possibilidade de que as pirâmides sejam um marco permanente, quase "eterno", para futuros viajantes espaciais de uma certa raça de humanóides que, um dia, em uma Era remotíssima, visitaram este planeta.


Insterferência Alienígena


Muitos estudiosos acreditam que a "raça" humana não poderia se desenvolver tão rapidamente sem o auxílio de uma "espécie" de seres tecnologicamente mais avançada. Em geral, esses "seres" é entendida como "seres extraterrestres". Assim como colonizadores europeus introduziram novos costumes em comunidades e nações da América, da Ásia e Oceania, visitantes de outro planeta poderiam ter interferido em um processo de aculturamento de humanos, encontrados em estágio de inteligência primitivo.Sendo tais seres completamente estranhos à terra, não há razão para supor que suas técnicas, inclusive as de comunicação, sejam, de qualquer modo semelhantes às desenvolvidas atualmente pela humanidade. A comunicação extraterrestre pode ser de natureza completamente impensada e a hipótese da telepatia não pode ser descartada.A telepatia é a comunicação direta de pensamento para pensamento, sem a interferência de palavras "sonorizadas", sem símbolos fonéticos articulados. Apesar de ser um conceito compreensível, a comunicação telepática é totalmente inimaginável para os humanos, tal como são hoje.É necessário aceitar o pensamento como uma forma de energia material tão real quanto as ondas de rádio e TV, por exemplo; ou como o som que faz levitar os insetos nos laboratórios. Posto isso, é possível conceber que construções megalíticas possam, de fato, estar, há milênios, emitindo sinais de comunicação e/ou localização que, em tese, são captados à anos-luz do planeta Terra.


Simbolismo


As pirâmides representam a dialética entre o céu e a terra. Sua base larga e firme plantada no solo, suas quatro faces triangulares relacionadas aos pontos cardeais. Seu formato era considerado facilitador do trânsito da alma do mundo material para o mundo espiritual além de simbolizar a evolução humana, do peso do corpo à leveza da alma.Por outro lado, as pirâmides, freqüentemente, foram construídas respeitando uma topografia que resultasse no alinhamento de pontos da edificação com estrelas e constelações muito bem determinadas. A ligação entre pirâmides e astronomia não é um fruto do acaso; antes, essa ligação é um testemunho inconteste da sabedoria dos antigos no que diz respeito à "cartografia do céu visto da Terra".


Mistérios


Os pesquisadores especulam sobre a utilização das pirâmides: templos, tumbas, observatório astronômico, estações de força, lugares de iniciação esotérica, calendários complexos. Há quem observe que estas estruturas funcionariam bem como marcos visuais orientadores de navegação para viajantes de naves espaciais. Marcos, portanto, feitos para serem vistos do espaço.Considerando esta última hipótese, é notável que as pirâmides de Gizé estejam (ou estariam) localizadas no centro da Terra, se o nível dos mares fosse 178 metros mais elevado, uma condição que pode ter acontecido durante um cataclisma do tipo dilúvio.Na China, uma pirâmide próxima do rio Wei Ho, norte de Xian, está localizada no centro exato do território chinês e a forma das pirâmides chinesas lembra a arquitetura das pirâmides pré-colombianas, dos maias, sugerindo uma estranha ligação entre as duas culturas; ligação que mais estranha se torna quando se observam semelhanças estéticas entre peças da cultura maia e outras, indianas.


Pirâmides de Gizé


Essas pirâmides são, provavelmente, as estruturas mais estudadas do mundo; no entanto, não certeza sobre sua idade e utilização. A opinião mais aceita entre os egiptologistas é de que foram construídas 2.500 anos antes de Cristo, com a finalidade de serem tumbas de faraós: faraó Kufhu, seu filho Khafre e um terceiro, Menkaure (popularmente, Kéops, Kéfren e Miquerinos). Essa opinião não é unânime; outros acreditam que estas pirâmides são mais antigas; tão antigas quanto a "grande Inundação" ou, o dilúvio bíblico.Diferentes das tumbas ornamentadas descobertas no Vale dos Reis, as três pirâmides de Gizé não têm hieróglifos; não há entalhes ou inscrições que identifiquem seus construtores e/ou possam confirmar suas funções na época em que foram construídas.Isso é muito estranho porque, entre os egípcios, a imortalidade da alma era assegurada, entre outros procedimentos, por meio do registro escrito ou hierográfico do nome do morto. As pirâmides tumbas eram os "veículos" que conduziriam a alma imortal à sua morada entre os deuses. As pirâmides também deveriam ser lembranças permanentes de um reinado, uma dinastia. Em Gizé, nada disso é válido diante das paredes lisas que representam o vazio.


Os construtores das pirâmides de Gizé possuíam, inegavelmente, vasto conhecimento de matemática, engenharia e astronomia. O pesquisador Robert Bauval foi o primeiro a divulgar que o alinhamento das pirâmides era correspondente ao alinhamente de três estrelas da constelação de Orion, sugerindo que Gizé é um complexo arquitetônico relacionado com a astronomia e, especificamente, com aquela constelação.A questão da localização das pirâmides é intrigante porque tudo indica que sua localização foi cuidadosamente escolhida em função das relações geográficas e cosmográficas implícitas na arquitetura. Ocorre que a precisão dessa localização somente seria possível se os construtores pudessem ter uma visão privilegiada do local, uma visão de quem está muito distante da Terra, no espaço.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Tempo Geologico


Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde o presente até a formação da Terra, dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta. Embora devesse servir de marco cronológico absoluto à Geologia, não há concordância entre cientistas quanto aos nomes e limites de suas divisões. A versão aqui apresentada baseia-se na edição de 2004 do Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional sobre Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas.
O que pensaria uma borboleta que possue uma vida de apenas um dia sobre uma sequoia que perdura por milhares de anos? Provavelmente acreditaria que a sequoia esteve sempre ali, imutável, estática e sem vida. Já um outro observador, de vida mais longa, poderia acompanhar diversas etapas da vida da sequoia, ver seu nascimento e seu crescimento, apenas porque vive em uma escala de tempo mais compatível com as taxas dos processos vitais dessa árvore. Nós humanos estamos para a Terra assim como a borboleta está para a sequoia. Ou seja, de modo geral não somos capazes de abstrair o significado da escala de tempo dos processos geológicos. O intervalo de tempo que compreende toda a história da Terra, desde sua formação até o período atual, é o que denominamos de Tempo Geológico. Ou seja, o Tempo Geológico corresponde aos 4,6 bilhões de anos da Terra.

Será que você é capaz de imaginar o que significa todo ese intervalo de tempo? Provavelmente não. Para melhor compreender essa escala de tempo nos podemos fazer uma pequena simulação:

"Imagine que os 4,5 bilhões de anos da Terra foram comprimidos em um só ano (entre parênteses colocamos a idade real de cada evento). Nesta escala de tempo, as rochas mais antigas que se conhece (~3,6 bilhões de anos) teriam surgido apenas em março. Os primeiros seres vivos (~3,4 bilhões de anos) apareceram nos mares em maio. As plantas e os animais terrestres surgiram no final de novembro (a menos de 400 milhões de anos). Os dinossauros dominaram os continentes e os mares nos meados de dezembro, mas desapareceram no dia 26 (de 190 a 65 milhões de anos), mais ou menos a mesma época em que as montanhas rochosas começaram a se elevar. Os humanóides apareceram em algum momento da noite de 31 de dezembro (a aproximadamente 11 milhões de anos). Roma governou o mundo durante 5 segundos, das 23h:59m:45s até 23h:59:50s. Colombo descobriu a América (1492) 3 segundos antes da meia noite, e a geologia nasceu com as escritos de James Hutton (1795), Pai da Geologia Moderna, há pouco mais que 1 segundo antes do final desse movimentado ano dos anos." (extraído de Eicher, 1968)

O tempo geológico está dividido em intervalos que possuem um significado em termos de evolução da Terra. A escala do tempo geológico, cujo esqueleto rudimentar foi estabelecido ainda no século XIX , está dividida em graus hierárquicos cada vez menores da seguinte forma:
* Éons (Hadeano, Arqueano, Proterozóico e Fanerozóico);
* Eras (apenas no Éon Fanerozóico: Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica);
* Períodos (para cada uma das eras do Fanerozóico);
* Épocas (subdivisões existentes apenas para os períodos do Cenozóico).

Essas subdivisões foram estabelecidas ainda antes do desenvolvimento dos métodos de datação absoluta. As subdivisões de tempo definidas, portanto, não representam intervalos de tempo equivalentes, mas refletem a possibilidade de desvendar os detalhes da evolução geológica em todos os tempos. O registro geológico mais recente é mais completo e apresenta maior número de fósseis, permitindo delimitar intervalos temporais menores. O registro da evolução geológica antiga é muito mais fragmentado e com a ausência de fósseis possibilita apenas a delimitação de intervalos de tempo maiores, marcados por grandes eventos globais.

Livro de Ezequiel - Capitulo 1



1 E aconteceu, no trigésimo ano, no quarto mês, no dia quinto do mês, que, estando eu no meio dos cativos, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu vi visões de Deus.

2 No quinto dia do mês (no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim),

3 veio expressamente a palavra do SENHOR a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR.

4 Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do Norte, e uma grande nuvem, com um fogo a revolver-se, e um resplendor ao redor dela, e no meio uma coisa como de cor de âmbar, que saía dentre o fogo.

5 E, do meio dela, saía a semelhança de quatro animais; e esta era a sua aparência: tinham a semelhança de um homem.

6 E cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles, quatro asas.

7 E os seus pés eram pés direitos; e as plantas dos seus pés, como a planta do pé de uma bezerra, e luziam como a cor de cobre polido.

8 E tinham mãos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e assim todos quatro tinham seus rostos e suas asas.

9 Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam; cada qual andava diante do seu rosto.

10 E a semelhança do seu rosto era como o rosto de homem; e, à mão direita, todos os quatro tinham rosto de leão, e, à mão esquerda, todos os quatro tinham rosto de boi, e também rosto de águia, todos os quatro.

11 E o seu rosto e as suas asas eram separados em cima; cada qual tinha duas asas juntas uma à outra, e duas cobriam os corpos deles.

12 E cada qual andava diante do seu rosto; para onde o Espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.

13 E, quanto à semelhança dos animais, o seu parecer era como brasas de fogo ardentes, como uma aparência de tochas; o fogo corria por entre os animais, e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos.

14 E os animais corriam e tornavam, à semelhança dos relâmpagos.

15 E vi os animais; e eis que havia uma roda na terra junto aos animais, para cada um dos seus quatro rostos.

16 O aspecto das rodas e a obra delas eram como cor de turquesa; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e o seu aspecto e a sua obra eram como se estivera uma roda no meio de outra roda.

17 Andando elas, andavam pelos quatro lados deles; não se viravam quando andavam.

18 Essas rodas eram tão altas, que metiam medo; e as quatro tinham as suas cambas cheias de olhos ao redor.

19 E, andando os animais, andavam as rodas ao pé deles; e, elevando-se os animais da terra, elevavam-se também as rodas.

20 Para onde o Espírito queria ir, iam; pois o Espírito os impelia; e as rodas se elevavam defronte deles, porque o Espírito da criatura vivente estava nas rodas.

21 Andando eles, andavam elas, e, parando eles, paravam elas, e, elevando-se eles da terra, elevavam-se também as rodas defronte deles, porque o Espírito dos animais estava nas rodas.

22 E, sobre a cabeça dos animais, havia uma semelhança de firmamentos, como um aspecto de cristal terrível, estendido por cima, sobre a sua cabeça.

23 E, debaixo do firmamento, estavam as suas asas direitas, uma em direção à outra; cada um tinha duas, que lhe cobriam o corpo de uma banda; e cada um tinha outras duas, que o cobriam da outra banda.

24 E, andando eles, ouvi o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, a voz de um estrondo, como o estrépito de um exército; parando eles, abaixavam as suas asas.

25 E ouviu-se uma voz por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça; parando eles, abaixavam as suas asas.

26 E, por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça, havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele.

27 E vi como a cor de âmbar, como o aspecto do fogo pelo interior dele, desde a semelhança dos seus lombos e daí para cima; e, desde a semelhança dos seus lombos e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo e um resplendor ao redor dele.

28 Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do SENHOR; e, vendo isso, caí sobre o meu rosto e ouvi a voz de quem falava.

DNA Alienigena



Teoria dos astronautas antigos é um termo usado para descrever a crença de que criaturas extraterrestres inteligentes visitaram a Terra e as civilizações do passado distante e que tal contato está relacionado com a origem ou desenvolvimento da cultura humana. Esta teoria foi popularizada por autores como Erich von Däniken e Zecharia Sitchin. Muitas das provas apresentadas pelos defensores desta teoria são artefatos arqueológicos interpretados de acordo com a mesma. A teoria é freqüentemente embasada na falta de explicações definitvas pelos cientistas para certos artefatos antigos. Pode ser considerada uma variação da teoria do paleocontato, hipótese em que extraterrestres inteligentes visitaram a Terra. Carl Sagan, I. S. Shklovskii e Hermann Oberth foram alguns dos cientistas de renome que consideraram seriamente esta possibilidade.


Defensores dos astronautas antigos afirmam constantemente que os humanos são descendentes ou criações de seres que pousaram na Terra milênios atrás. Uma teoria relacionada defende que muito do conhecimento, cultura e religião humanos vieram de visitantes extraterrestres em tempos antigos. Os astronautas antigos teriam atuado como uma "cultura-mãe". Tais idéias são geralmente descartadas pela comunidade científica. O conceito do paleocontato aparece em diversas estórias e filmes de ficção científica, a destacar, 2001: Uma Odisséia no Espaço.

Erich von Däniken foi um defensor destacado desta teoria no final dos anos 1960s e início dos 1970s, obtendo um grande público a partir da publicação em 1968 de seu livro campeão de vendas "Eram os Deuses Astronautas?" e suas continuações. As provas apoiando a visão de paleocontato de Von Däniken seguem-se:

Determinados artefatos e construções monumentais, de propósito e origem desconhecidos, aparentam terem exigido uma capacidade tecnológica mais sofisticada durante sua manufatura do que aquela atribuída pelos historiadores às respectivas culturas antigas. Estes objetos e estruturas são avaliados como sendo superiores aos conhecimentos tecnológicos daquelas culturas creditadas com sua manufatura (ao menos aos olhos do autor e seus defensores). Von Däniken sustenta que esses artefatos foram manufaturados ou diretamente por extraterrestres ou por humanos que aprenderam o conhecimento necessário dos ditos visitantes extraterrestres. Tais artefatos e monumentos incluem Stonehenge, os moai da Ilha de Páscoa, a Máquina de Anticítera e as antigas baterias elétricas de Bagdad. (ver Oopart)

Na arte e iconografia antigas pelo mundo afora, certos temas similares podem ser interpretados como ilustrações de veículos aéreos e espaciais, criaturas inteligentes não-humanas, astronautas antigos e artefatos de uma tecnologia anacronicamente avançada. Von Däniken também identifica certos detalhes que parecem ser similares pela arte de culturas históricas geograficamente diversas, que ele alega demonstrarem uma origem comum.

As origens de muitas religiões podem ser interpretadas como reações a encontros de humanos primitivos com alguma raça extraterrestre. De acordo com sua perspectiva, os humanos teriam considerado a tecnologia dos extraterrestres como sendo sobrenatural e os próprios como sendo deuses. Von Däniken observa que as tradições orais e escritas da maioria das religiões contém referências a visitantes extraterrestres através da descrição de estrelas e objetos veiculares viajando por ar e espaço. O autor defende que estas devem ser vistas como descrições literais de testemunhas oculares que se alteraram com a passagem do tempo até se tornarem mais obscuras, ao invés de ficção mítica ou simbólica. Um exemplo é a revelação de Ezequiel no Velho Testamento que Däniken interpreta como sendo a descrição detalhada do uma espaçonave pousando.

A partir da publicação dos livros de Von Däniken, não foram encontradas maiores provas para confirmar suas alegações, enquanto muitos alegaram que as provas haviam sido desmascaradas.[2]A maioria dos historiadores considera suas alegações - bem como as de outros adeptos dos astronautas antigos - como pseudociência ou pseudo-arqueologia.

O corpo de trabalho contínuo de Zecharia Sitchin, The Earth Chronicles, começando com a primeira edição, The 12th Planet, desenvolve sua interpretação dos antigos textos do Oriente Médio. sítios megalíticos misteriosos e artefatos anômalos encontrados pelo mundo afora. Ele teoriza que os deuses eram de fato astronautas do planeta Nibiru, que os sumérios acreditavam ser um distante "décimo-segundo" planeta (incluindo e denominando o Sol, a Lua, todos os outros 8 planetas e Plutão como "planetas") associado com o deus Marduk, Segundo Sitchin, Nibiru continua a orbitar o Sol numa órbita alongada de 3600 anos.

Ainda segundo Sitchin, os Sumérios relatam como 50 "Anunnaki", ou habitantes de Nibiru, chegaram à Terra há aproximadamente 400.000 anos atrás com a intenção de extrair matérias-primas para transportá-las de volta aseu próprio mundo. Devido a seu reduzido número, eles logo se cansaram da tarefa e começaram a alterar genéticamente trabalhadores para operarem nas minas. Após muita tentativa e erro, eventualmente criaram o homo sapiens sapiens, o "Adapa" (homem modelo) ou o Adão da mitologia posterior.

Graham Hancock foi influenciado pelas teorias de Erich von Däniken, embora as considere incompletas. Em seu livro, "Fingerprints o f the Gods", Hancock teoriza que uma "cultura-mãe", tendo obtido conhecimento e tecnologia de extraterrestres, plantou as sementes do saber e cultura em civilizações antigas como os egípcios. Esta teoria da "cultura-mãe" constantemente é relacionada de perto aos mitos do continente perdido de Atlântida.

O Raelianismo é um movimento religioso criado por Claude Vorilhon (ou Rael), que afirma ter tido contatos com extraterrestres em diversas ocasiões, explica a criação dos humanos como tendo sido feita por uma raça de outro planeta chamada Elohim, usando o DNA deles. O Movimento Raeliano também questiona a Teoria da evolução e defende a clonagem humana.

Muitos autores aproveitam as antigas mitologias para defenderem seus pontos-de-vista, baseando as suas teorias no princípio básico de que quase todos os antigos mitos da criação descrevem um deus ou deuses que teriam descido dos "céus" à Terra para criar o homem. Esses mitos detalham aventuras extraordinárias desses deuses que seriam na verdade tecnologias modernas, vistos a partir da perspectiva dos terrenos de mentes primitivas.

Por exemplo, máquinas voadoras constantemente aparecem em textos antigos. Um exemplo clássico são os vimanas, máquinas voadoras encontradas na literatura da Índia em que as histórias vão desde fantásticas batalhas aéreas empregando armamento diverso, inclusive bombas, a leigos descrevendo simples informações técnicas, procedimentos de vôo e vôos da imaginação[3]

No Velho Testamento bíblico, Deus é descrito como tendo vários atributos que poderiam ser interpretados como sendo foguetes avançados ou outros veículos aéreos. Ele é descrito como tendo um "corpo" superior de metal [4] (que também pode ser interpretado como um tipo de coroa), aparecendo numa coluna de fumaça e/ou fogo[5]e soando como uma trompa [6]. Estas descrições retratam o Deus dos antigos hebreus como não apenas tendo as características de uma máquina voadora, mas também bastante claramente descrevendo Deus como uma presença física [7], não uma abstração. Este Deus acompanha os hebreus e faz chover relâmpagos [8] e pedras [9] sobre Seus inimigos a partir de sua posição no céu. Contudo, poeticamente, as descrições de Deus também apresentaram Ele como tendo asas protetoras e braços alongados nos Salmos, características contrárias às teorias de quaisquer manifestações mecânicas da parte de Deus. Além disso, as características da Arca da Aliança [10] e o Urim e Thummim[11] tem sido identificados como sendo de tecnologia avançada, talvez de origem extraterrestre.

Outros exemplos incluem as descrições bastante detalhadas no Livro de Ezequiel bíblico, o Livro de Enoque apócrifo, e incontáveis relatos antigos que vão da China ao Peru.
As provas materiais incluem a descoberta de antigos "aeromodelos" no Egito e América do Sul, que apresentam uma certa semelhança com aviões e planadores modernos.[12] Provavelmente, os itens de provas circunstanciais mais famosos são as linhas de Nazca do Peru; enormes e incontáveis desenhos no solo que só podem ser vistos de grandes alturas[13] Mais embasamento à esta teoria vem do que se supõe serem discos voadores na arte medieval e renascentista.


Objetos nas pinturas que não podem ser explicados com relevância à obra em questão são constantemente interpretados como discos voadores. Isto auxilia na defesa da teoria dos astronautas antigos ao demonstrar que os criadores do homem podem retornar para acompanhar sua criação através do tempo. Outro embasamento artístico à teoria dos astronautas antigos são as pinturas de cavernas paleolíticas. Vondjina na Austrália e Val Camonica na Itália demonstram uma semelhança com os astronautas atuais. Os defensores da teorias dos astronautas antigos afirmam que algumas semelhanças coincidentes tais como cabeças em forma de globo, ou seres usando capacetes espaciais, provam que o homem primitivo foi visitado por uma raça extraterrestre.[14]


Fontes mais antigas, embora geralmente não mencionando astronautas antigos per se, sugerem que acriação de alguns monumento estaria além das capacidades humanas, tais como a sugestão de Saxo Grammaticus de que gigantes criaram os imensos dolmens da Dinamarca, ou nas histórias em que Merlin montou Stonehenge através de magia.

As provas dos astronautas antigos freqüentemente consistem de afirmações de que antigos monumentos, tais como as maiores pirâmides do Egito, ou Macchu Picchu no Perú, ou outras antigas ruínas megalíticas, tais como Baalbek no Líbano,[15] não poderiam ter sido construídas sem o emprego de capacidades técnicas além das daqueles povos à época. Tais afirmações não são novidade na História. Raciocínio semelhante se encontra por trás do assombro das muralhas de construção ciclópica nas cidades micênicas aos olhos dos gregos na Idade das Trevas que seguiu-se à elas, que acreditavam que os gigantes ciclopes tinham construído as muralhas.

Candidatos típicos para as civilizações perdidas que ensinaram ou proporcinaram essas capacidades são os continentes perdidos de Atlântida, Lemúria e Mu.

Outro tema freqüente que pode ser encontrado em muitas mitologias é uma pessoa que vem de muito longe como um deus, ou como o arquétipo de um "herói civilizador" que traz conhecimento à humanidade. Prometeu é o exemplo ocidental mais famoso. Na tradição americana nativa há diversos exemplos, incluindo Quetzalcoatl dos astecas e Viracocha dos incas.

Nos textos teosóficos do século 19 e início do século 20 podem ser encontrados muitos precursores das teorias dos astronautas antigos. A teosofia influenciou autores como H. P. Lovecraft e Charles Fort, e mesmo autores posteriores como Erich von Däniken.

Na década de 1940, dois antropólogos franceses descobriram um achado surpreendente enquanto estudavam a tribo dogon da àfrica Ocidental. Eles descobriram que os dogon tinham conhecimentode que uma pequena estrela orbita outra, a bem conhecida estrela Sirius. Essa estrela menor, impossível de ser observada a olho nu, era desconhecida dos astrônimos ocidentais até 1862. Os antropólogos afirmaram que o conhecimento dos dogons precede a descoberta da estrela menor pelos ocidentais por centenas de anos. Esta teoria sofreu um revés quando pesquisas posteriores por outros antropólogos revelaram que apenas os poucos anciões da tribo mencionados pelos dois antropólogos originais tinham conhecimento da estrela, o que levou outros pesquisadores a crer que a pesquisa feita pelos dois antropólogos franceses fora manipulada. [16] Embora esta teoria tenha sido refutada, muitos leram The Sirius Mistery, de Robert K. G. Temple.

Alan F. Alford, autor de God of the New Millennium(1996), é um dos adeptos da teoria dos astronautas antigos. Muito de sua obra baseia-se nas teorias de Sitchin. Contudo, ele admite algumas falhas na teoria de Sitchin, após uma análise mais profunda. [17] "Tenho agora a firme convicção de que esses deuses personificavam o céu caindo; em outras palavras, a descida dos deuses seria uma descrição poética do mito do cataclisma que faz parte do núcleo das religiões antigas do Oriente Próximo."

Elo Perdido



O Homem e o Macaco

Será que nós evoluímos mesmo dos macacos? Será que nós temos mesmo um ancestral em comum? Observando as exposições dos museus de História Natural, achamos que essa quetão foi respondida decisivamente. Mas a pergunta está longe de ser respondida de fato. A representação a que temos acesso, a de que o Homem é descendente dos macacos, é uma mera interpretação dos fósseis encontrados - a interpretação de um grupo de cientistas. Há outras interpretações para os fatos e fósseis encontrados, mas nenhuma delas é encontrada em um só museu do mundo.

Segundo o modelo da evolução, o Homem e o macaco partilham um ancestral em comum, mas a existência desse ancestral ainda é muito contestada. Por isso ainda se chama elo perdido.
Quando a teoria da evolução de Darwin foi aceita pela comunidade científica, acreditava-se que no século seguinte, haveriam fósseis o suficiente para provar tal teoria. Os "seguidores" de Darwin, ou os chamados Darwinistas, deveriam provar a verocidade dessa teoria encontrando o prometido elo perdido. Mas parece que "qualquer" elo perdido serve. Volta e meia um esqueleto é encontrado na África e seus descobridores dizem ser o elo perdido. As manchetes de jornal vem e vão e, mais tarde, os ossos são classificados como sendo de Homem ou de macaco. O elo perdido continua perdido...

Cuidado com o que é exposto nos museus

Um exemplo clássico disso, é a famosa história do Homem de Java, descoberto em 1892 por Eugene Dubois:

- Dubois descobriu um crânio semelhante ao de um macaco muito primitivo e um fêmur a cerca de 10 metros dele. Ele pensou: "obviamente são do mesmo ancestral".O animal andava ereto como um ser humano e tinha crânio de macaco, então podia ser o elo perdido: o homem-macaco pitecantropo. Os fósseis foram datados de 1 milhão de anos. É importante dizer que a teoria do Homem de Java foi baseada sem nenhuma prova ou estudo científico decisivo, onde os fósseis foram unidos de forma não-garantida.

Só no final de sua vida Dubois percebeu que o crânio era de um grande macaco, e o fêmur, de um homem. Contudo, o Homem de Java foi exposto proeminente no Museu de História Natural de Nova Yorque até 1984, quando então, foi removido.

Hoje, museus de todo o mundo expõem modelos de outro esqueleto clamado como sendo o elo perdido: Lucy, a famosa australopithecine descoberta por Donald Johannsen. Segundo Johannsen, Lucy era muito parecida com o Homem, porém, o famoso antropólogo e co-autor do livro Forbidden Archaeology, Michael Cremo, diz que esteve num Congresso de Antropólogos no qual muitos diziam que ela mal se distinguia de um macaco.

Os jornais sempre relatam novas descobertas que nos apontam a direção da origem do Homem. Mas uma descoberta conclusiva ainda não foi encontrada. O que acontecerá ao modelo evolucionário se o elo perdido não existir? Sem ele, há pouco apoio para a ligação do Homem com o macaco. Com isso, voltamos a velha pergunta: "Quem somos? De onde viemos?".

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Surgimento do Homo Sapiens



De acordo com as teorias mais comumente aceites entre os antropólogos actuais, o Homo sapiens teve origem nas savanas de África entre 130.000 a 200.000 anos atrás[1], descendendo do Homo erectus, e terá colonizado a Eurásia e a Oceania há 40.000, colonizando as Américas apenas há 10.000 anos .

Tendo em conta que existe vida na Terra há mais de 3,5 bilhões (109) de anos, pode dizer-se que esta espécie é muito recente. Para uma avaliação mais clara, poderia fazer-se o seguinte paralelo: Se existisse vida há 10 dias, o homem teria aparecido no último minuto em África, há um segundo na Eurásia e Oceania, e apenas há 1/4 de segundo nas Américas.

O Homo sapiens ocupou o lugar do Homo neanderthalensis, do Homo floresiensis e de outras espécies descendentes do Homo erectus (que colonizou a Eurasia há já 2 milhões de anos) devido à sua superior capacidade de reprodução e maior competitividade pelos recursos naturais.

A origem do Homo sapiens , como todas as espécies animais, encontra-se hoje em dia explicada pela teoria da evolução das espécies, baseada nos trabalhos de Charles Darwin e amplamente suportada por fatos científicos.

Num contexto religioso, a origem do Homem é explicada com frequência com alguma forma de intervenção divina, baseada unicamente na fé dos crentes. De entre estas correntes, destacam-se, no Mundo Ocidental, o Criacionismo, em sua forma mais tradicional, e o Desenho Inteligente.

As Pedras de Ica



As Pedras de Ica são um conjunto de rochas do tipo andesito onde alegam-se que elas contenham antigas descrições de dinossauros e de tecnologias avançadas. Elas foram descobertas em uma caverna próxima de Ica, no Peru.
Estas pedras se tornaram populares pelo Dr. Javier Cabrera Darquea, um médico peruano que recebeu estas pedras como um presente de aniversário.


Segundo o livro "Existiu Outra Humanidade", de autoria de Juan José Benítez, ao médico Javier Cabrera chamou atenção uma pequena pedra que ganhara de presente. Essa pedra o levou auma grande empreitada para desvendar os mistérios das figuras gravadas. Seus desenhos retratariam as mais inacreditáveis cenas, como caçadas de animais pré-históricos, transplantes de órgãos, operações cirúrgicas de toda a espécie, homens que voavam no dorso de enigmáticos e gigantescos pássaros, massas continentais que diferem quase que totalmente das conhecidas hoje, mapas celestes, eventos astronômicos, dinossauros em convívio com humanóides, etc. São cerca de onze mil pedras gravadas. Uma destas pedras mostraria um homem montado em um pterodáctilo enquanto caça outros dinossauros; um surpreendente mapa mundi mostrando a disposição dos continentes; e outras atividades ainda não compreendidas.


Segundo Benitez, se suas interpretações forem consideradas corretas, teríamos que recuar ao período cretáceo, ao final da era Mesozóica, isto é, mais de 65 milhões de anos. Ele aponta como evidência favorável a ocorrência de pegadas fósseis similares a pegadas humanas ocorrendo conjuntamente a pegadas típicas de dinossauros, na região da Califórnia, EUA, em uma camada calcária já enterrada. Isso indicaria que talvez tivesse existido outra, ou outras "humanidades" anteriores à nossa.


Em 1974, Javier Cabrera, com base nos estudos realizados nas pedras, anunciou que o hormônio contra a rejeição, vital para os transplantes, deveria ser procurado nos fluidos da mulher grávida. É claro que a comunidade científica recusou incisivamente a indicação. No entanto, em 1980, uma equipe de médicos ingleses anunciava idêntica conclusão... O mesmo pode ser dito sobre a extinção dos dinossauros. Cabrera, mais uma vez baseando-se nos seus estudos das pedras, chegara a conclusão que o violento e súbito desaparecimento desses monstros, poderia ter sido a queda de um enorme asteróide, ou, talvez, ao choque de um cometa. Anos mais tarde, um cientista norte-americano recebe um prêmio Nobel, por lançar ao mundo a mesma teoria. Cabrera também fez referência a uma segunda lua, que fazia órbita em volta da Terra. Estas duas luas apareceram em inúmeras pedras gravadas. O mais intrigante, é que na Cordilheira dos Andes, e entre os sumérios, existem várias e antiqüíssimas “lendas” nas quais, precisamente, menciona uma remota civilização integrada por “homens de pequena estatura e grande crânio”, os quais precisaram refugiar-se nas cavernas do altiplano em decorrência da queda de uma das duas luas que, então, giravam em torno do planeta. E mais. Como explicar a presença, nos “mapa-mundi” da “biblioteca” de Ocucaje, da língua de terra unindo, na antiguidade, os continentes sul-americano e antártico? E como explicar esta “coincidência” destes mapas com os mapas de Piri Reis?

Linhas Nazca


As linhas de Nazca são geóglifos de enormes dimensões localizados no deserto de Nazca, no altiplano do Peru. Criados pelo povo de Nasca entre os séculos III a.C e VIII, estes geóglifos representam centenas de figuras, incluindo imagens estilizadas de animais como macacos, beija-flores ou lagartos, traçados no solo plano do deserto, em linhas se constituem em extensas esteiras de pedras não muito grandes catadas dos arredores.


Eles começaram a ser estudados por Paul Kosok que posteriormente passou as pesquisas à sua amiga Maria Reiche que, então, descobriu novas figuras que eram semelhantes a figuras de vasos e tecidos, e também tentou explicar o motivo da criação das figuras não chegando a uma conclusão objetiva.


A explicação da existência dessas linhas então varia desde criação por seres extraterrestres, de calendários, pura demonstração de arte e sabedoria (de um povo que tinha até complexos sistemas de aquedutos e técnicas agrícolas) ou então culto aos Deuses.


O curioso é que, de tão extensas que são as figuras, elas não são perceptíveis do solo, mas apenas por vistas aéreas, dando margens a cogitação das razões pelas quais foram feitas e dos efeitos que puderam causar, já que aquela civilização não possuía aeroplanos. Contudo, os índios Nazca poderiam saber produzir balões pois há um vaso, agora no museu de Lima, com uma gravura de um balão, e em 1975, um grupo da International Explorers Society conseguiu construir o Condor I, baseado no desenho impresso no vaso guardado no museu e usando tecnologias encontradas na época e local da sociedade indígena.
Mapa das Linhas de Nazca:

Artefato de Antikythera

Antigo Computador Astronômico

Do tamanho de uma caixa de sapatos, um misterioso dispositivo de bronze retirado dos destroços de um navio da era romana no início do século XX intrigou cientistas por séculos. Agora um cientista britânico surpreendentemente o apontou como o mais antigo computador astronômico existente no mundo.

Uma equipe de cientistas gregos e britânicos que investigava o Mecanismo Antikythera conseguiu decifrar antigas inscrições em grego que passaram despercebidas por dois mil anos, disseram membros do projeto que conta com financiamento privado.

"Parte do texto encontrado ma máquina, com cerca de mil caracteres, já tinha sido decifrada, mas nós conseguimos dobrar este total", disse o médico Yiannis Bitsakis, parte de uma equipe multidisciplinar de cientistas das universidades de Atenas, Tessalônica e Cardiff, do Museu Nacional Arqueológico de Atenas e da companhia de informática Hewlett-Packard.

"Agora deciframos 95% do texto", acrescentou em declarações à AFP. Retirado dos destroços de um navio da era romana, encontrado em 1900 por pescadores de esponjas perto da ilha grega de Antikythera (sul) e mantido no Museu Arqueológico Nacional de Atenas, o Mecanismo contém cerca de 30 rodas e discos e é coberto de inscrições astronômicas. Provavelmente operado por uma manivela, restam dele três pedaços grandes e alguns fragmentos menores.

"(O dispositivo) poderia calcular a posição de certas estrelas, pelo menos do Sol e da Lua e talvez seja capaz de prever fenômenos astronômicos", disse o astrofísico Xenophon Moussas, da Universidade de Atenas. "Provavelmente é raro, senão único", continuou. A raridade do Mecanismo Antikythera impediu sua remoção do museu, portanto um scanner de oito toneladas teve que ser montado no local para o projeto, que usou uma tomografia tridimensional para expor inscrições invisíveis.

A primeira avaliação do propósito do Mecanismo foi promovida nos anos 1960 pelo historiador de ciências britânico Derek Price, mas a última descoberta dos cientistas levanta mais questões. "É um quebra-cabeças relativo ao conhecimento astronômico e matemático na Antigüidade", disse Moussas. "O Mecanismo realmente poderia reescrever certos capítulos nesta área", acrescentou.

"O desafio é inserir este dispositivo em um contexto científico, pois quase sai do zero e sugere a teoria estabelecida que considera que faltava aos gregos antigos conhecimento técnico aplicado", acrescentou Bitsakis, também da Universidade de Atenas.

Os cientistas também procuram restos maiores do navio romano, cujo naufrágio teria ocorrido cerca de 80 a.C., em busca de pistas sobre a origem do Mecanismo. Uma teoria em estudo é a de que o dispositivo foi criado em uma academia fundada pelo filósofo estóico antigo Poseidonios, na ilha grega de Rhodes. Os escritos do orador e filósofo Cícero, do século I d.C. - ele mesmo um ex-aluno de Poseidonios - falam de um dispositivo com semelhanças ao Mecanismo.

"Assim como Alexandria, Rhodes foi um grande centro de astronomia da época", disse Moussas. "O barco onde o dispositivo foi descoberto poderia ter sido parte de um comboio para Roma, transportando tesouro roubado da ilha com o propósito de ser exibido em uma parada triunfal encenada por Júlio César", acrescentou.

A bateria de Bagda



Quando em 1936, escavavam as ruínas de uma vila, Khujut Rabu, de mais de 2000 anos de antigüidade, perto de Bagdad, no Iraque, os trabalhadores descobriram um objeto desconcertante.

Tratava-se de um pequeno vaso de argila dentro do qual havia um tubo feito de chapa de cobre, com um diâmetro de aproximadamente 2,5 cm. por uns 10 cm. de comprido. A base do tubo estava selada por um disco, também de cobre. Uma barra de ferro, aparentemente corroída por ácido, se projetava através de uma tampa de asfalto na parte superior.

A princípio foi catalogado como objeto de culto e colocado na seção de arqueologia religiosa do Museu de Bagdad.

Até que o arqueólogo alemão, Wilhelm Konig, que na ocasião vivia no Iraque, examinou o objeto e chegou a uma conclusão surpreendente: se o tubo havia sido preenchido com uma solução ácida, havia funcionado como uma batería elétrica rudimentar.

Que misterios o tempo ainda guarda?




Levando em conta o que sabemos a ultima glaciacao terminou a mais ou menos 9 mil anos. Portanto nossa civilizacao começou do zero. Com um começo devagar, e depois com um desenvolvimento surpreendente nos últimos anos, chegamos no atual estagio.

Mas no alto de toda tecnologia, ainda temos perguntas de nosso passado que não sabemos responder! Como a milhares de anos atrás, sem nossa actual tecnologia poderíamos ter construído monumentos com a precisão de medidas como as pirâmides egípcias e sulamericanas? Qual a explicacao para as linhas de Nazca, que so conseguimos descobrir depois da invencao de aeronaves que permitiram a visualizacao destas a algumas décadas?

Quantas perguntas, em alguns momentos lembro do roteiro do primeiro filme ` O Planeta dos Macacos`, será que há algo escondido? A Historia eh mau contada? Ou apenas ainda não temos a capacidade de entender-la?

Era Glacial - Estamos no meio de uma?



Em torno de um milhão de anos atrás, a temperatura da Terra sofreu uma enorme queda. Em razão disto não houve calor suficiente, durante o verão, para derreter a camada de gelo que costumeiramente se formavam nas grandes altitudes durante o inverno.

Diante desse fenômeno, as geleiras, aos poucos, soltaram-se das montanhas, fato que originou um grande desgaste nas rochas enquanto carregavam a argila por muitos quilômetros. Por fim, uma enorme área da região norte da Europa foi coberta por uma espessa camada de gelo.

Este acontecimento foi o marco inicial do Período Glacial (Era Glacial ou Idade do Gelo). O mundo todo foi afetado por este fenômeno, desde o continente europeu até as regiões centrais.Os únicos seres que conseguiram sobreviver a este período foram os animais com maior quantidade pêlos, como por exemplo, o rinoceronte lanoso, os primitivos antílopes e alguns mamutes.Ainda hoje, é possível encontrar parte das calotas glaciais deste período. As que estão em grande parte da Groelândia são um exemplo disto.

No total ocorreram quatro glaciações durante o Período Glacial. Na passagem de uma para outra, ocorreram períodos mais quentes, época em que o gelo era derretido, formando lagos nos vales.
A comprovação da existência desses períodos foi feita por geólogos através de longo tempo pesquisando as rochas e fósseis. Entretanto, ainda não se descobriu a razão que levou a resfriamento da crosta terrestre. Há cientistas que acreditam que estamos entre um desses períodos quentes, que se resfriará daqui alguns séculos.

Lendas de um Dilúvio

Diluvio segundo a biblia.

Sabemos que a tradição do dilúvio, pelo menos a lembrança dele, é comum a todos os povos do mundo, com excessão dos polinésios. Esta mesma tradição, narrada no Gênesis, era comum tanto aos babilônios, assírios, persas, egípcios, gregos, italiano quanto às cidades-Estado da Ásia Menor - sem mencionar os povos do Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Cáspio e até mesmo Índia e China.

Seria fácil explicar a propagação da história de um dilúvio e da "arca dos escolhidos" na Ásia, pelas grandes rotas das caravanas. Porém, como explicar que os nórdicos e os celtas tenham histórias semelhantes? Imagine então explicar a semelhança entre as histórias dos povos americanos, as quais narram um dilúvio e embarcações vindas do oriente...É impressionante as características em comum entre todas as "lendas".

Vejamos algumas:

- De acordo com o que pode ser resgatado de antigos documentos astecas, o México também foi visitado por Noé. Era conhecido como Coxcox, Teocipactli ou Tezpi. Segundo os documentos, Coxcox se salvou junto com sua esposa num barco, deixando a arca então no Monte Colhuacau. Pinturas retratando o grande dilúvio foram encontradas entre os astecas, os mistecas, os zapotecas, os tlascalanos e muitos outros;

- Os maias também deixaram gravados em hieróglifos crônicas, as quais foram quase que totalmente destruídas pelos espanhóis durante as guerras de conquista. Porém, seu conteúdo permaneceu vivo na memória das pessoas e foi transcrito para uma crônica em latim. Essa crônica, entitulada Popol Vuh, retrata um grande cataclisma e um dilúvio ocorrido em uma terra a qual era considerada como sendo o paraíso na Terra;
- Os primeiros colonizadores da América do Norte deixaram relatos que as tribos dos Grandes Lagos possuiam uma lenda a qual falava de uma grande inundação e de um salvador, ou "Noé";

- Os hopi sustentam que houve um lugar que for a destruído por conta da violência e da corrupção e os iroqueses contam que apenas um homem, uma mulher e um casal de cada raça animal se salvou;

- Na Colômbia, os índios chibchas possuem uma lenda que só difere da dos gregos nos nomes empregados aos deuses. Ambas as lendas mencionam um deus que sustentava os céus ( e às vezes a Terra ) e um grande dilúvio no qual as águas teriam escorrido através de um buraco aberto na superfície da Terra;

- Os incas também possuiam a tradição do dilúvio. Há uma lenda inca que conta que as chuvas teriam durado 60 dias e 60 noites, ou seja, 20 a mais do que na Bíblia;- A lenda de Tamandaré, dos índios guaranis, também retrata um dilúvio e a salvação de um casal no alto de uma montanha;

- Há uma tradição que afirma que Quetzalcoatl, o deus branco dos astegas e toltecas, voltou para o seu país no mar do leste, depois de haver fundado a civilização tolteca. Esse mesmo deus era adorado entre os maias sob o nome de Kukulkán.

Todas as lendas dos povos americanos coincidem com as lendas dos povos do mediterrâneo, da África e da Ásia. Qual seria a explicação para isso então? Como explicar que índios colombianos contem exatamente a mesma história que os gregos?

2008 Primeiro Post!

Planeta Terra

2008 mais um ano em nossa historia!


Mas qual eh a nossa verdadeira historia?


A Historia oficial estara 100% correcta? Quando realmente comeca a historia da humanidade?


Estive pesquisando em varias fontes e apenas encontro relatos de factos historicos de no maximo 6000 anos antes de cristo. Ora se os cientistas dizem que o ser humano comecou a habitar a Terra na forma actual a 150 mil anos atras, o que havera acontecido em todos esses anos antes de se ter registro de factos historicos?


Eh esse grande hiato historico que pretendo colocar em pauta nesse espaco! Varias teorias, algumas fantasticas, outras sem fundamento.... Pistas vindas de diversas civilizacoes distantes entre si, mas com ligacoes incriveis entre suas culturas....


Enfim pretendo fazer desse espaco um repositorio de lendas, teorias, factos diversos, que vistos sozinhos nao dizem muita coisa, mas que juntos podem fazer com que o grande quebra cabecas que representa a nossa pre-historia tenha algumas pecas preenchidas!


Aqui comeca nossa viagem no tempo!