Teoria dos astronautas antigos é um termo usado para descrever a crença de que criaturas extraterrestres inteligentes visitaram a Terra e as civilizações do passado distante e que tal contato está relacionado com a origem ou desenvolvimento da cultura humana. Esta teoria foi popularizada por autores como Erich von Däniken e Zecharia Sitchin. Muitas das provas apresentadas pelos defensores desta teoria são artefatos arqueológicos interpretados de acordo com a mesma. A teoria é freqüentemente embasada na falta de explicações definitvas pelos cientistas para certos artefatos antigos. Pode ser considerada uma variação da teoria do paleocontato, hipótese em que extraterrestres inteligentes visitaram a Terra. Carl Sagan, I. S. Shklovskii e Hermann Oberth foram alguns dos cientistas de renome que consideraram seriamente esta possibilidade.
Defensores dos astronautas antigos afirmam constantemente que os humanos são descendentes ou criações de seres que pousaram na Terra milênios atrás. Uma teoria relacionada defende que muito do conhecimento, cultura e religião humanos vieram de visitantes extraterrestres em tempos antigos. Os astronautas antigos teriam atuado como uma "cultura-mãe". Tais idéias são geralmente descartadas pela comunidade científica. O conceito do paleocontato aparece em diversas estórias e filmes de ficção científica, a destacar, 2001: Uma Odisséia no Espaço.
Erich von Däniken foi um defensor destacado desta teoria no final dos anos 1960s e início dos 1970s, obtendo um grande público a partir da publicação em 1968 de seu livro campeão de vendas "Eram os Deuses Astronautas?" e suas continuações. As provas apoiando a visão de paleocontato de Von Däniken seguem-se:
Determinados artefatos e construções monumentais, de propósito e origem desconhecidos, aparentam terem exigido uma capacidade tecnológica mais sofisticada durante sua manufatura do que aquela atribuída pelos historiadores às respectivas culturas antigas. Estes objetos e estruturas são avaliados como sendo superiores aos conhecimentos tecnológicos daquelas culturas creditadas com sua manufatura (ao menos aos olhos do autor e seus defensores). Von Däniken sustenta que esses artefatos foram manufaturados ou diretamente por extraterrestres ou por humanos que aprenderam o conhecimento necessário dos ditos visitantes extraterrestres. Tais artefatos e monumentos incluem Stonehenge, os moai da Ilha de Páscoa, a Máquina de Anticítera e as antigas baterias elétricas de Bagdad. (ver Oopart)
Na arte e iconografia antigas pelo mundo afora, certos temas similares podem ser interpretados como ilustrações de veículos aéreos e espaciais, criaturas inteligentes não-humanas, astronautas antigos e artefatos de uma tecnologia anacronicamente avançada. Von Däniken também identifica certos detalhes que parecem ser similares pela arte de culturas históricas geograficamente diversas, que ele alega demonstrarem uma origem comum.
As origens de muitas religiões podem ser interpretadas como reações a encontros de humanos primitivos com alguma raça extraterrestre. De acordo com sua perspectiva, os humanos teriam considerado a tecnologia dos extraterrestres como sendo sobrenatural e os próprios como sendo deuses. Von Däniken observa que as tradições orais e escritas da maioria das religiões contém referências a visitantes extraterrestres através da descrição de estrelas e objetos veiculares viajando por ar e espaço. O autor defende que estas devem ser vistas como descrições literais de testemunhas oculares que se alteraram com a passagem do tempo até se tornarem mais obscuras, ao invés de ficção mítica ou simbólica. Um exemplo é a revelação de Ezequiel no Velho Testamento que Däniken interpreta como sendo a descrição detalhada do uma espaçonave pousando.
A partir da publicação dos livros de Von Däniken, não foram encontradas maiores provas para confirmar suas alegações, enquanto muitos alegaram que as provas haviam sido desmascaradas.[2]A maioria dos historiadores considera suas alegações - bem como as de outros adeptos dos astronautas antigos - como pseudociência ou pseudo-arqueologia.
O corpo de trabalho contínuo de Zecharia Sitchin, The Earth Chronicles, começando com a primeira edição, The 12th Planet, desenvolve sua interpretação dos antigos textos do Oriente Médio. sítios megalíticos misteriosos e artefatos anômalos encontrados pelo mundo afora. Ele teoriza que os deuses eram de fato astronautas do planeta Nibiru, que os sumérios acreditavam ser um distante "décimo-segundo" planeta (incluindo e denominando o Sol, a Lua, todos os outros 8 planetas e Plutão como "planetas") associado com o deus Marduk, Segundo Sitchin, Nibiru continua a orbitar o Sol numa órbita alongada de 3600 anos.
O corpo de trabalho contínuo de Zecharia Sitchin, The Earth Chronicles, começando com a primeira edição, The 12th Planet, desenvolve sua interpretação dos antigos textos do Oriente Médio. sítios megalíticos misteriosos e artefatos anômalos encontrados pelo mundo afora. Ele teoriza que os deuses eram de fato astronautas do planeta Nibiru, que os sumérios acreditavam ser um distante "décimo-segundo" planeta (incluindo e denominando o Sol, a Lua, todos os outros 8 planetas e Plutão como "planetas") associado com o deus Marduk, Segundo Sitchin, Nibiru continua a orbitar o Sol numa órbita alongada de 3600 anos.
Ainda segundo Sitchin, os Sumérios relatam como 50 "Anunnaki", ou habitantes de Nibiru, chegaram à Terra há aproximadamente 400.000 anos atrás com a intenção de extrair matérias-primas para transportá-las de volta aseu próprio mundo. Devido a seu reduzido número, eles logo se cansaram da tarefa e começaram a alterar genéticamente trabalhadores para operarem nas minas. Após muita tentativa e erro, eventualmente criaram o homo sapiens sapiens, o "Adapa" (homem modelo) ou o Adão da mitologia posterior.
Graham Hancock foi influenciado pelas teorias de Erich von Däniken, embora as considere incompletas. Em seu livro, "Fingerprints o f the Gods", Hancock teoriza que uma "cultura-mãe", tendo obtido conhecimento e tecnologia de extraterrestres, plantou as sementes do saber e cultura em civilizações antigas como os egípcios. Esta teoria da "cultura-mãe" constantemente é relacionada de perto aos mitos do continente perdido de Atlântida.
O Raelianismo é um movimento religioso criado por Claude Vorilhon (ou Rael), que afirma ter tido contatos com extraterrestres em diversas ocasiões, explica a criação dos humanos como tendo sido feita por uma raça de outro planeta chamada Elohim, usando o DNA deles. O Movimento Raeliano também questiona a Teoria da evolução e defende a clonagem humana.
Muitos autores aproveitam as antigas mitologias para defenderem seus pontos-de-vista, baseando as suas teorias no princípio básico de que quase todos os antigos mitos da criação descrevem um deus ou deuses que teriam descido dos "céus" à Terra para criar o homem. Esses mitos detalham aventuras extraordinárias desses deuses que seriam na verdade tecnologias modernas, vistos a partir da perspectiva dos terrenos de mentes primitivas.
Graham Hancock foi influenciado pelas teorias de Erich von Däniken, embora as considere incompletas. Em seu livro, "Fingerprints o f the Gods", Hancock teoriza que uma "cultura-mãe", tendo obtido conhecimento e tecnologia de extraterrestres, plantou as sementes do saber e cultura em civilizações antigas como os egípcios. Esta teoria da "cultura-mãe" constantemente é relacionada de perto aos mitos do continente perdido de Atlântida.
O Raelianismo é um movimento religioso criado por Claude Vorilhon (ou Rael), que afirma ter tido contatos com extraterrestres em diversas ocasiões, explica a criação dos humanos como tendo sido feita por uma raça de outro planeta chamada Elohim, usando o DNA deles. O Movimento Raeliano também questiona a Teoria da evolução e defende a clonagem humana.
Muitos autores aproveitam as antigas mitologias para defenderem seus pontos-de-vista, baseando as suas teorias no princípio básico de que quase todos os antigos mitos da criação descrevem um deus ou deuses que teriam descido dos "céus" à Terra para criar o homem. Esses mitos detalham aventuras extraordinárias desses deuses que seriam na verdade tecnologias modernas, vistos a partir da perspectiva dos terrenos de mentes primitivas.
Por exemplo, máquinas voadoras constantemente aparecem em textos antigos. Um exemplo clássico são os vimanas, máquinas voadoras encontradas na literatura da Índia em que as histórias vão desde fantásticas batalhas aéreas empregando armamento diverso, inclusive bombas, a leigos descrevendo simples informações técnicas, procedimentos de vôo e vôos da imaginação[3]
No Velho Testamento bíblico, Deus é descrito como tendo vários atributos que poderiam ser interpretados como sendo foguetes avançados ou outros veículos aéreos. Ele é descrito como tendo um "corpo" superior de metal [4] (que também pode ser interpretado como um tipo de coroa), aparecendo numa coluna de fumaça e/ou fogo[5]e soando como uma trompa [6]. Estas descrições retratam o Deus dos antigos hebreus como não apenas tendo as características de uma máquina voadora, mas também bastante claramente descrevendo Deus como uma presença física [7], não uma abstração. Este Deus acompanha os hebreus e faz chover relâmpagos [8] e pedras [9] sobre Seus inimigos a partir de sua posição no céu. Contudo, poeticamente, as descrições de Deus também apresentaram Ele como tendo asas protetoras e braços alongados nos Salmos, características contrárias às teorias de quaisquer manifestações mecânicas da parte de Deus. Além disso, as características da Arca da Aliança [10] e o Urim e Thummim[11] tem sido identificados como sendo de tecnologia avançada, talvez de origem extraterrestre.
Outros exemplos incluem as descrições bastante detalhadas no Livro de Ezequiel bíblico, o Livro de Enoque apócrifo, e incontáveis relatos antigos que vão da China ao Peru.
As provas materiais incluem a descoberta de antigos "aeromodelos" no Egito e América do Sul, que apresentam uma certa semelhança com aviões e planadores modernos.[12] Provavelmente, os itens de provas circunstanciais mais famosos são as linhas de Nazca do Peru; enormes e incontáveis desenhos no solo que só podem ser vistos de grandes alturas[13] Mais embasamento à esta teoria vem do que se supõe serem discos voadores na arte medieval e renascentista.
As provas materiais incluem a descoberta de antigos "aeromodelos" no Egito e América do Sul, que apresentam uma certa semelhança com aviões e planadores modernos.[12] Provavelmente, os itens de provas circunstanciais mais famosos são as linhas de Nazca do Peru; enormes e incontáveis desenhos no solo que só podem ser vistos de grandes alturas[13] Mais embasamento à esta teoria vem do que se supõe serem discos voadores na arte medieval e renascentista.
Objetos nas pinturas que não podem ser explicados com relevância à obra em questão são constantemente interpretados como discos voadores. Isto auxilia na defesa da teoria dos astronautas antigos ao demonstrar que os criadores do homem podem retornar para acompanhar sua criação através do tempo. Outro embasamento artístico à teoria dos astronautas antigos são as pinturas de cavernas paleolíticas. Vondjina na Austrália e Val Camonica na Itália demonstram uma semelhança com os astronautas atuais. Os defensores da teorias dos astronautas antigos afirmam que algumas semelhanças coincidentes tais como cabeças em forma de globo, ou seres usando capacetes espaciais, provam que o homem primitivo foi visitado por uma raça extraterrestre.[14]
Fontes mais antigas, embora geralmente não mencionando astronautas antigos per se, sugerem que acriação de alguns monumento estaria além das capacidades humanas, tais como a sugestão de Saxo Grammaticus de que gigantes criaram os imensos dolmens da Dinamarca, ou nas histórias em que Merlin montou Stonehenge através de magia.
As provas dos astronautas antigos freqüentemente consistem de afirmações de que antigos monumentos, tais como as maiores pirâmides do Egito, ou Macchu Picchu no Perú, ou outras antigas ruínas megalíticas, tais como Baalbek no Líbano,[15] não poderiam ter sido construídas sem o emprego de capacidades técnicas além das daqueles povos à época. Tais afirmações não são novidade na História. Raciocínio semelhante se encontra por trás do assombro das muralhas de construção ciclópica nas cidades micênicas aos olhos dos gregos na Idade das Trevas que seguiu-se à elas, que acreditavam que os gigantes ciclopes tinham construído as muralhas.
Candidatos típicos para as civilizações perdidas que ensinaram ou proporcinaram essas capacidades são os continentes perdidos de Atlântida, Lemúria e Mu.
Outro tema freqüente que pode ser encontrado em muitas mitologias é uma pessoa que vem de muito longe como um deus, ou como o arquétipo de um "herói civilizador" que traz conhecimento à humanidade. Prometeu é o exemplo ocidental mais famoso. Na tradição americana nativa há diversos exemplos, incluindo Quetzalcoatl dos astecas e Viracocha dos incas.
Nos textos teosóficos do século 19 e início do século 20 podem ser encontrados muitos precursores das teorias dos astronautas antigos. A teosofia influenciou autores como H. P. Lovecraft e Charles Fort, e mesmo autores posteriores como Erich von Däniken.
Na década de 1940, dois antropólogos franceses descobriram um achado surpreendente enquanto estudavam a tribo dogon da àfrica Ocidental. Eles descobriram que os dogon tinham conhecimentode que uma pequena estrela orbita outra, a bem conhecida estrela Sirius. Essa estrela menor, impossível de ser observada a olho nu, era desconhecida dos astrônimos ocidentais até 1862. Os antropólogos afirmaram que o conhecimento dos dogons precede a descoberta da estrela menor pelos ocidentais por centenas de anos. Esta teoria sofreu um revés quando pesquisas posteriores por outros antropólogos revelaram que apenas os poucos anciões da tribo mencionados pelos dois antropólogos originais tinham conhecimento da estrela, o que levou outros pesquisadores a crer que a pesquisa feita pelos dois antropólogos franceses fora manipulada. [16] Embora esta teoria tenha sido refutada, muitos leram The Sirius Mistery, de Robert K. G. Temple.
Na década de 1940, dois antropólogos franceses descobriram um achado surpreendente enquanto estudavam a tribo dogon da àfrica Ocidental. Eles descobriram que os dogon tinham conhecimentode que uma pequena estrela orbita outra, a bem conhecida estrela Sirius. Essa estrela menor, impossível de ser observada a olho nu, era desconhecida dos astrônimos ocidentais até 1862. Os antropólogos afirmaram que o conhecimento dos dogons precede a descoberta da estrela menor pelos ocidentais por centenas de anos. Esta teoria sofreu um revés quando pesquisas posteriores por outros antropólogos revelaram que apenas os poucos anciões da tribo mencionados pelos dois antropólogos originais tinham conhecimento da estrela, o que levou outros pesquisadores a crer que a pesquisa feita pelos dois antropólogos franceses fora manipulada. [16] Embora esta teoria tenha sido refutada, muitos leram The Sirius Mistery, de Robert K. G. Temple.
Alan F. Alford, autor de God of the New Millennium(1996), é um dos adeptos da teoria dos astronautas antigos. Muito de sua obra baseia-se nas teorias de Sitchin. Contudo, ele admite algumas falhas na teoria de Sitchin, após uma análise mais profunda. [17] "Tenho agora a firme convicção de que esses deuses personificavam o céu caindo; em outras palavras, a descida dos deuses seria uma descrição poética do mito do cataclisma que faz parte do núcleo das religiões antigas do Oriente Próximo."
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