sexta-feira, 19 de abril de 2013

Dinastias da China




A descoberta de restos arqueológicos no vale do rio Yangtzé, que seriam pertencentes ao reino de Liangzhu (Neolítico), questionam a ideia de que a civilização chinesa tenha se formado nas planícies centrais do rio Amarelo e de que a Xia tenha sido a primeira dinastia.

Segundo o jornal China Daily, em 2007, arqueólogos chineses encontraram vestígios de um núcleo urbano que poderia ser a cidade perdida do reino de Lianghzu, que tem entre 4.000 e 5.300 anos de idade e que seria, portanto, anterior à dinastia Xia, de entre 2100 e 1600 a.C. atrás.

Os novos estudos são feitos pelo Instituto de Arqueologia da Academia Chinesa de Ciências Sociais e liderados por seu diretor, Wang Wei. Segundo ele, agora estão sendo usados métodos mais empíricos, em vez de se basear no que textos antigos revelam. Desde 2004, o instituto está tentado determinar a cronologia pré-histórica da civilização chinesa através de métodos multidisciplinares.

"Tínhamos aceitado que a cultura chinesa se originou na bacia do rio Amarelo, mas à medida que avançamos em nossos estudos descobrimos que a evolução de núcleos regionais também contribuiu no desenvolvimento da civilização chinesa", explicou Wang.

Em 2001, foram achadas as ruínas da cidade de Jinsha, perto de Chengdu, capital da província de Sichuan, que se estima ter três mil anos de idade. O novo achado se encontra a mais de 1 mil quilômetros de distância da bacia do rio Amarelo.

Para o pesquisador Andrew Lawler, as descobertas recentes são uma oportunidade para questionar a origem da China, um assunto confuso e complicado nos círculos acadêmicos do país. Embora o estudo ainda não esteja finalizado, parece que revelará que, ao contrário do que até agora se pensava, a cultura chinesa se formou através da união de diferentes culturas milenares.

Modelo cronológico aceito modernamente das Dinastias Chinesas:

Xia 2205 -1766

Shang 1766 -1028

Zhou Anterior 1027 -650

Zhou Posterior 650 - 221

Estados Combatentes 481-221

Qin 221 - 206

Han Anteriores -206 +9

Han Posteriores +22 +220 (inclui-se um interregno de quase duas décadas quando a dinastia foi usurpada pelo governo de Wang Mang)

Civilização Perdida na Amazônia



Uma pesquisa baseada em imagens aéreas pode reescrever a história da Amazônia. O estudo, feito em conjunto por pesquisadores da Universidade Federal do Acre, Universidade Federal do Pará e Instituto Iberoamericano da Finlândia, sugere que a população que viveu no local antes do descobrimento do Brasil era maior e mais desenvolvida do que se imaginava.

Até então, o consenso entre os historiadores era que a Amazônia havia sido ocupada por tribos pequenas e pouco civilizadas, principalmente nas áreas distantes dos rios, chamadas de terra firme. As imagens analisadas, no entanto, mostram grandes formações feitas pelo homem na vegetação local, tanto na terra firme quanto na várzea dos rios. Ao todo, foram encontradas 200 formações geométricas - algumas com até 300 metros de extensão. A maioria delas fica próxima à divisa entre os Estados do Acre e do Amazonas.

Chamadas pelos arqueólogos de geoglifos, as formações foram criadas entre os anos de 1244 e 1378. Segundo os estudiosos, elas ficavam escondidas pela copa de outras árvores, o que impossibilitava sua observação. Elas foram descobertos devido ao desmatamento, que diminuiu o volume da vegetação nos últimos 30 anos.

A função dos geoglifos ainda é motivo de discussão entre os pesquisadores. Alguns acreditam que eles tenham significado simbólico ou religioso; outros afirmam que a remoção da vegetação em algumas áreas pode ter algum tipo de função militar.

Baseados no tamanho das formações e na quantidade de vegetação que precisou ser removida para criá-las, os pesquisadores fizeram uma estimativa da população que vivia no local. Segundo eles, o número de habitantes pode chegar a 60 mil - uma população alta, sobretudo para a região da terra firme. Os pesquisadores também afirmam que, devido à dificuldade de observar a Amazônia via satélite, os geoglifos encontrados podem ser apenas 10% do total existente na região.


Continentes Perdidos - Parte 2





Na ilha de Yonaguni, ao sul do Japão, o Sr. Kihachiro Aratake, em 1.985, estava mergulhando em busca de novos locais para levar os turistas a mergulharem quando se deparou com uma uma plataforma com escadarias, até então desconhecida.



Com cerca de 200 metros de oeste ao leste, cerca de 140 metros de norte ao sul e com seu ponto mais alto medindo 26 metros, essas ruínas apresentaram um grande arco ou portão de enormes pedras belamente encaixadas na maneira da construção pré-histórica encontrada junto as cidades Incas do outro lado do Oceano Pacífico, nos Andes da América do Sul.Mais ainda, a arquitetura inclui o que parecem ser ruas pavimentadas e cruzamentos, grandes formações parecidas com altares, escadarias levando à amplas praças e caminhos processionais sobrepujados por pares de altas estruturas que lembram postes.



Essas estruturas, de forma similar aos zigurats da Mesopotâmia, seriam os edifícios mais antigos do mundo: Foram construídam cerca de 10.000 anos atrás! Foram encontradas marcas nas pedras que evidenciam o trabalho feito nelas, inclusive entalhes, mas não só isso, uma pedra com hieróglifos foi encontrada.



Para espanto de todos, submersa, 18 metros abaixo da superfície, surge uma cabeça megalítica, um rosto de pedra gasto pela erosão das águas que faz lembrar as cabeças de pedra de outros lugares antigos: Moais, no Pacífico; La Venta, Golfo do México.



Essa “cidade” estava acima do nível do mar há 10.000 anos atrás ou mais, perturba as teorias cientificas. Claro, os dados que temos sobre símbolos e escrita, atividades sociais e culturais, são de uns 5.000 a.C., incluindo as Pirâmides do Egito!



Não se sabe o que aconteceu, se a região afundou ou se foi encoberta pela elevação do oceano, sendo este o caso mais provável. Mas o mistério dessas ruínas tem de ser estudado e receber muito mais recursos para isso, por dois motivos claros:



- Ficou óbvio que 10.000 anos atrás existiu uma civilização com escrita desenvolvida, arquitetura espetacular capaz de realizar ruas (!!!), arcos, encaixes entre pedras que até hoje não somos capazer de reproduzir e ângulos de 90º perfeitos em suas escadarias… de onde veio tudo isso?



- Com a atual elevação do nível do mar, cabe à essas ruínas servirem de alerta para nós? Se eram tão avançados e acabaram por sucumbir diante das mudanças climáticas, o mesmo pode ocorrer conosco devido às atuais mudanças no Planeta?



Que tal destinar a devida atenção e recursos para estudar esse achado que pode revolucionar nossa arqueologia e consequentemente o entendimento dos atuais impactos das mudanças climatológicas? A urgência deste estudo é gritante, após dois grandes terremotos e a ocorrência do Tsunami, não se sabe ainda o que aconteceu com este sítio arqueológico.



Muita gente não dá a devida atenção à questão climática atual mas, diante desse achado é urgente pelo menos um entendimento maior de nossa história.



Afinal, quem é o “pré-histórico” nisso tudo: Maias, Aztecas, Egípcios e essa nova civilização ou nós, que achamos que milhões de toneladas de pedras perfeitamente encaixadas, com técnicas e conhecimentos matemáticos que não fazemos idéia de como eles adquiriram, nada mais serviam do que para fazer túmulos ou palcos para cerimônias religiosas e sacrifíficos? Ingenuidade…



Talvez não tenhamos como saber o quanto avançado eles eram, ou mesmo quem eram eles, mas poderíamos talvez entender o que aconteceu e, quem sabe, garantir a existência desta nossa civilização nos anos vindouros.

Continentes Perdidos - Parte 1






Lemúria também chamada continente MU é o nome de um suposto continente perdido. Relatos sobre Lemúria são imprecisos quanto à maioria dos pormenores. No entanto, todos partilham a crença comum de que o continente existiu na pré-história, mas afundou no oceano devido a alterações geológicas.

A palavra Lemúria foi tirada do termo lêmure, e se refere aos que têm habitat limitado com a África do Sul, Índia e Malásia. Animais pré-históricos que na Idade Eocena provavelmente habitaram todo o Hemisfério Norte.

A catástrofe de Lemúria ocorreu há 10 mil anos, com o maior choque da História entre placas tectônicas, que quebraram a base da ilha, ou do continente. É provável que ninguém tenha sobrevivido. Mas antes disso eles teriam se expandido em colônias e feito contato com outras culturas em todo o mundo, nos 5 continentes.

A civilização perdida é citada no prefácio do Livro da Epopéia de Gilgamesh, a narrativa mais antiga da História Ocidental. O livro foi escrito há 5 mil e 500 anos pelos sumérios, a primeira civilização ocidental a inventar a escrita, e faz referências ao Grande Dilúvio de 10 mil anos atrás, ao final da última Era do Gelo em todo o planeta. Dizem as lendas que os sumérios foram os últimos descendentes do legado lemuriano.

Até hoje, estudantes e cientistas fazem especulações se realmente existiu a terra desaparecida. Assim, Lemúria virou uma possibilidade teórica sobre hipóteses do segredo da formação das civilizações no mundo. Os estudos tiveram início por volta da metade do século 19, quando o grande entusiasmo pelos novos métodos de classificação e análise biológica apareceu para revelar algumas coincidências estranhas.

Alguns acreditam que Lemúria poderia ter sido "o berço da raça humana". A partir dessa teoria, criou-se o mito que Lemúria poderia ter sido o Éden, o Paraíso perdido, onde a humanidade surgiu.

O Continente da Terceira Raça

Lemúria e Atlântida são dois, e quem sabe os maiores de todos os mistérios da humanidade. Jamais a ciência encontrou uma evidência inquestionável da existência desses dois continentes, porém, a tradição de muitos povos (maias, egípcios, polinésios etc.) se refere a uma fantástica civilização que existiu muito antes dos antigos povos.

Lemúria e Atlântida são confundidas, como se fossem uma só nação ou como se as duas civilizações tivessem sido parte de um mesmo período geológico. Entretanto, para os estudiosos não dá dúvidas. Ambos foram povos distintos, de épocas diferentes, e há o fato de que Atlântida situava-se no Oceano Atlântico, enquanto Lemúria situava-se no Oceano Pacífico.

Os teósofos descrevem as duas civilizações como povos fisicamente diferentes do sapiens atual: raças de gigantes em estatura e detentoras de um conhecimento científico tão ou mais avançado que a humanidade atual. Já para os teósofos estudiosos da Doutrina Secreta de H.P. Blavatsky, os lemurianos foram os homens da terceira raça, gigantes e hermafroditas, mentalmente pouco desenvolvidos e espiritualmente puros até a metade de seu ciclo de existência, quando seus descendentes começaram a nascer heterosexuais, homens e mulheres.

Alguns povos acreditam na hipótese reptiliana. Lemúria, um continente submerso no Pacífico, berço de uma raça de criaturas híbridas, répteis-humanos, os nagas ou dragons. É uma crença presente na cultura do Camboja, Austrália, Índia e povos pré-colombianos. Esta foi uma raça que pecou pelo uso da magia negra. Para os intérpretes da mitologia, o termo "dragão" e "serpente", são usados de modo simbólico significando a grande sabedoria, o conhecimento avançado deste povo extinto cujas maravilhosas invenções foram lendariamente entendidas como magia.

Atlantes e Lemurianos foram contemporâneos somente por um tempo da história. Os Atlantes, homens da quarta raça, também foram gigantes, menos espiritualizados e mais materializados. Sobreviveram aos Lemurianos, que foram extintos com seus territórios, engolidos por uma catástrofe geológica que envolveu terremotos e erupções vulcânicas. Na época da extinção dos lemurianos a Atlântida era uma civilização florescente. O que restou de ambos os povos está perdido, soterrado por camadas de solo multimilenares ou submerso, sob as águas do Pacífico e do Atlântico.

Construções de 11 mil anos, no Japão, podem confirmar a existência da Terceira Raça

Desde 1995, mergulhadores e cientistas japoneses estudam uma das mais importantes descobertas arqueológicas do planeta, misteriosamente ignorada pela imprensa ocidental.

Localizada a alguns quilômetros da ilha de Yonaguni, estão os restos submersos de uma cidade muito antiga. Os estudos geológicos calcularam a idade destes monumentos como tendo 11 mil anos de idade, o que os colocaria como uma das edificações mais antigas do planeta.

Dentre as edificações encontradas submersas, estão oito grandes estruturas feitas pelo homem, incluindo um enorme platô com mais de 200 metros de comprimento e uma pirâmide no mesmo estilo das astecas e maias (constituídas de 5 andares e alinhadas de acordo com pontos cardeais). Assim como são “coincidências” o fato das pirâmides do Egito estarem alinhadas com a constelação de Orion (Osíris), as pirâmides encontradas na China alinharem perfeitamente com a constelação de Gêmeos, os Templos astecas de Tecnochtitlan estarem alinhados com a constelação de Urso e Angkor Wat em Cambodja estarem alinhados com a constelação do Dragão, e assim por diante.

Quando fotos do lugar foram divulgadas, começou a polêmica sobre a origem das construções. Muitos estudiosos recusaram aceitar que as ruínas sejam de construções feitas por mão humana. As formas geométricas, os ângulos muito certos, foram atribuídos a “agentes naturais”. Entretanto, outros pesquisadores afirmam que o fundo do mar de Yonaguni é o túmulo de uma próspera civilização possivelmente mais antiga que Suméria, Egito, Índia ou China.

Em 04 de maio de 1998, partes da ilha e das ruínas foram sacudidas por um terremoto. Depois do abalo, foram realizadas filmagens submarinas e encontraram novas estruturas de forma similar aos zigurates da Mesopotâmia. Haviam marcas nas pedras que evidenciam o trabalho feito nelas, inclusive entalhes. Também foram descobertas ferramentas e uma pequena escadaria. A hipótese de formação natural em Yonaguni tornou-se, então, pouco plausível.

Todos as pesquisas citam Lemúria em alguma parte. Tornando este, o mistério dos mistérios, o qual, que quando for desvendado, desencadeará um efeito dominó em todos os outros, e nos levará a descobertas de cunho inimaginável.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

História da Meteorítica!




Centenas de anos antes de Cristo, povos tais como os antigos gregos já teorizavam sobre a natureza dos meteoros ou "estrelas cadentes", quem mais se aproximou da verdade foi o filósofo grego Diógenes de Apolônia, ele dizia que os meteoros eram pedras que vinham do céu em direção à terra e caíam nos lagos onde jamais eram localizados. Também os índios da América do Norte utilizavam os meteoritos de metal como matéria-prima para forjarem suas armas de caça e guerra. Acredita-se que o homem da Pré-História tenha utilizado também os meteoritos metálicos para forjarem suas ferramentas e armas. O conhecimento sobre a natureza dos meteoros, no entanto, continuava um mistério. As "estrelas cadentes" eram tratadas como meros fenômenos atmosféricos, explicavam que eram saraivas ou granizos formados pela solidificação das nuvens, outros diziam que eram rochas ejetadas dos vulcões, pois já haviam encontrado muitas amostras de supostas pedras que eram meteoros. Ninguém jamais imaginaria que essas rochas eram vindas do espaço. Até o início do século 19, muitos cientistas aceitavam a hipótese de Isaac Newton de que não haveria rochas espaciais, ou seja, o espaço interplanetário era limpo.

Em 1772 Peter Pallas fazia sua viagem exploratória na Sibéria em nome de Catarina, a czarina da Rússia, nesta expedição em Krasnoiarsk ele se deparou com uma rocha maciça de metal com cristais incrustados, os habitantes da região diziam que aquele pedaço de rocha havia caído do céu, Pallas apoiava a teoria de que rochas desse tipo eram provenientes do céu.

Peter Pallas incentivou o físico alemão Ernst Florens Friedrich Chladni a publicar uma tese defendendo a hipotese sobre os meteoritos, rochas oriundas do espaço interplanetário que caíam como meteoros ou bolas de fogo no céu. Ele escreveu o livro-texto "Sobre a Origem do Ferro de Pallas e outras similaridades a ela, e sobre alguns fenômenos naturais associados" que foi publicado em 1794 e o nomeou posteriormente como o pai da Meteorítica, uma ciência jovem e que emergiu tempos depois da publicação de Chladni. Em sua obra Chladini compilou todos os dados sobre meteoritos e ocorrências de quedas de meteoros, mas a comunidade científica não o levou a sério, seria preciso uma prova cabal para confirmar sua tese.
                   
               
A chance de provar a teoria dos meteoritos ocorreu em 13 de dezembro de 1795 quando uma bola de fogo foi vista no céu da Inglaterra em Wold Cottage, em plena luz do dia e o céu estava limpo, a queda foi testemunhada por várias pessoas, era uma pedra de massa 25 kg. A rocha foi analisada pelo químico inglês Edward Howard que descobriu haver grãos de ferro enriquecido com níquel na matriz da rocha, essa liga metálica era semelhante ao meteorito de Pallas e a outras ocorrências compiladas por Chladini em sua publicação.

Edward Howard publicou seus resultados e comprovou que a tese de Chladini era verdadeira, de que as pedras analisadas anteriormente foram comprovadas como vindas do céu graças ao ocorrido em Wold Cottage. Isso foi um marco para o início da nova ciência emergente, a Meteorítica.

Mesmo assim, muitos céticos criticaram Howard tratando-o como precipitado ao realizar essas conclusões. Mas outra vez, em 26 de abril de 1803, uma chuva de cerca de 3000 pedras caiu em plena luz do dia próximo de L'Aigle, França, testemunhada por várias pessoas. O fato deu a oportunidade para o físico Jean-Baptiste Biot analisar os meteoritos de L'Aigle concluindo de modo irrefutável a conexão entre a composição química de Wold Cottage, as pedras de L'Aigle, o meteorito de Pallas e outras ocorrências relatadas por Chladini. Estava vencida a disputa entre céticos e apoiadores da teoria dos meteoritos.

Graças a estudiosos como Pallas, Chladini, Howard, Biot entre outros, temos hoje uma ciência plenamente desenvolvida e relacionada com a astrofísica, a Meteorítica, a ciência que estuda não somente os meteoritos, mas a história do nosso sistema solar e faz uma projeção teórica da composição química e evolução de outros sistemas planetários existentes em nossa e em incontáveis bilhões de outras galáxias.